|
Serviços sem sinais de retomada |
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE – que investiga estabelecimentos que tenham, no mínimo, 20 pessoas ocupadas e que possuam a maior parcela de sua renda oriunda da atividade de serviços – em outubro, no Brasil, o volume de serviços diminuiu 2,4% entre setembro e outubro, na série com ajuste sazonal. Para o Rio Grande do Sul, foi apurada queda de 2,3%.
Frente ao mês de outubro do ano passado, houve queda de 7,6% no Brasil e de 5,3% no Rio Grande do Sul. Assim, o acumulado no período de janeiro a outubro de 2016 frente ao mesmo período de 2015 foi de decréscimo de 5,0% tanto em nível nacional quanto em âmbito estadual. Em 12 meses, os serviços acumulam variação de -5,1% no país e no estado.
Em termos desagregados, na comparação interanual, três das cinco atividades contempladas na pesquisa no Rio Grande do Sul apresentaram retração. As quedas mais intensas ocorreram em Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-11,0%) e Serviços prestados às famílias (-6,1%). Por outro lado, o grupo Outros serviços registrou alta de 7,4%. No país, as principais contribuições para o resultado da PMS foram verificadas nos Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-13,5%) e em Serviços de informação e comunicação (-4,4%).
Os resultados de outubro mostraram uma queda bastante acentuada nas receitas dos serviços na comparação com o mês anterior. No acumulado em 12 meses, essa queda representou, para o Brasil, um leve aprofundamento da taxa de diminuição, enquanto para o RS houve uma sutil desaceleração. De qualquer modo, os resultados dos serviços seguem bastante ruins, sem nenhum sinal de retomada de atividade. Na esteira da crise econômica e redução da renda, as atividades que mais vêm sofrendo em 2016 são os transportes
|
Publicado 21/12/2016 |
|
|